sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O sorriso de um anjo




Num sorriso falso encontro a paz.
Nos olhos que se escondem, vejo além.
Na parede secreta encontro o caminho.
Na face oculta está o amor.
Eu descobri a minha dádiva.
Existe um dom em mim.
O dom da ausência e da liberdade.
O dom do partir e deixar sem identidade.
As grades da cela que me prendem
Já se tornaram belas aos meus olhos.
Não sei mais viver no mundo lá fora,
Por isso continuo na escravidão.

Um dia quando livre sonhei,
Destruiriam meus sonhos.
E um dia quando vivo acreditei,
Pisaram em mim.
Desde então ando pelo mundo.
As vezes me encontro, outras me perco,
As vezes rico, outrora moribundo.
Ando pelo mundo.
Com o coração na mão pronto para entregar,
Para aquela que primeiro me amar.
Para o sorriso que me enxergar.
Para a alma que puder me aceitar.
E nas armas do anjo eu luto contra minha bagagem.
Faço força para ver o que preciso.
Mas vezes as luzes se apagam e me fazem voltar,
Já não estou seguro de mim mesmo, e deixo de lutar.
E já não faz mais diferença.
Eu encontro respostas no silêncio
Quando estou brigando comigo mesmo.

Tudo me faz ir além.



Flávio Limas

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Como Ele nos ama!

















Ele tem ciúmes de mim,
Me ama como um furacão
Eu sou como uma árvore
Que se dobra diante do seu vento de misericórdia.

Simplesmente ignoro estas aflições,
Elas são ofuscadas pela Tua glória
E compreendo como você é belo!
E como o seu amor é mais importante para mim!

Oh como Você nos ama assim?
Sim, como pode nos amar?

Nos somos a sua porção e Ele é o nosso prêmio!
Fomos levados à redenção pela graça em seus olhos.
Se a sua graça é um oceano, que possamos nos afundar!
Então o Céu desce até a terra com um beijo molhado,
E o meu coração queima violentamente dentro do peito!
E eu já não tenho mais tempo para manter esses medos
Quando penso na forma em que Ele me amou!


By Jonh Mark McMillan

                                                                                      Flávio Limas

If I died Young?




















Todas as tardes eu penso
Nas questões tão simples que envolvem o viver.
Fico vagando em pensamentos
E aprendo a crescer.

E se eu morresse jovem?
Todos iam chorar, mas se esquecer.
Poderiam não acreditar
Mas se me amassem, iriam me ver.

Quantas palavras eu levaria comigo?
Todas aquelas que hesitei em dizer.
Todas as que com ousadia declarei.
Todas as que com covardia recebi.

Não vou deixar de viver.
Não levarei nada daqui comigo,
Mas entregarei tudo de mim
O meu melhor do começo ao fim!


Flávio Limas