sábado, 24 de abril de 2010

Vida com Deus na era da hiperatividade

Acordamos pela manhã com uma agenda lotada de afazeres. Colocamos o leite para ferver enquanto falamos ao telefone e ligamos a televisão para acompanhar o que aconteceu nas ultimas 6 horas que paramos para dormir. Se pudéssemos escolher um tema para o século XXI com certeza seria “Tudo ao mesmo tempo”, afinal nossas vidas estão cheias de afazeres e 24 horas já não são mais suficientes.

Mas será que realmente precisamos de mais tempo? Ou simplesmente não sabemos lidar com o tempo que nos foi estipulado? Os sábios tentam resolver esse enigma até hoje. Eles sempre afirmaram que para ser feliz é preciso apenas fazer uma coisa de cada vez. Se estiver caminhando, apenas caminhe. Se estiver comendo, apenas coma. O que para eles parece ser uma oportunidade de viver melhor, para nós é perda de tempo. Afinal quem, hoje em dia, anda sem falar ao celular? Ou melhor, quem é que se senta para saborear uma refeição?

Fatos como esses podem ser explicados claramente. Todos nós somos inocentes e culpados pela nossa hiperatividade. Inocentes porque são tantos livros e canais de televisão, tantas possibilidades de escolha para tudo, que nosso cérebro acaba exausto, e então a nossa capacidade de decisão é bloqueada por excesso de múltiplaescolha. Culpados pelo simples fato de que nada e ninguém nos obriga a fazer qualquer coisa que não queiramos. Logo somos coniventes com a situação que a vida urbana nos impõe.

Então surge a pergunta presa na garganta de milhões de pessoas: “Ok, e como escapar da manipulação dos meios, do estresse da vida, e dos problemas que a vida moderna nos impõe?” Bom, talvez não exista uma formula mágica para tal. Mas com certeza é possível melhorar em muito algumas coisas.

Dedicar tempo a quem se ama, evitar cair na rotina, falar mais o que se pensa, não viver sozinho ou isolado e fazer exercícios regularmente, são bons princípios de vida que podem fazer alguma diferença. Mas existe algo fundamental e simples: DEUS.
Precisamos desenvolver um relacionamento de fé e amor com o nosso criador. Precisamos falar com ele a despeito de nossa situação emocional, pois ele conhece em detalhes nossas vidas e preocupações, anseios e esperanças.

Desse modo conseguiremos ter uma vida equilibrada e melhor aproveitada, conseguiremos dedicar tempo ao que merece nossa atenção e dar menos ênfase para aquilo que é supérfulo. Somente dessa forma a vida em sociedade não destruirá a nossa humanidade cuja essência é Deus.



Flávio Limas